Deputado Rodolfo Nogueira é co-autor da CPI sobre financiadores das invasões

Na manhã desta terça-feira (07) o deputado federal Rodolfo Nogueira, presidente do PL-MS, assinou como co-autor da CPI que vai instigar quem são os responsáveis por financiar criminosos nos atos de invasões de terras. “O objetivo é chegar até os financiadores das invasões que vem se alastrando no país”, afirmou o parlamentar. O autor do proposição é o deputado federal por São Paulo Ricardo Salles (PL).


Em seu primeiro discurso, Rodolfo usou a tribuna para combater as falas do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) sobre as invasões de terras que vem acontecendo no Brasil.


“Quero aqui trazer meu repúdio a fala de um deputado federal de São Paulo que acusou os proprietários e produtores rurais do meu estado, o Mato Grosso do Sul, vou ser mais direto ainda, ele se referiu aos produtores da cidade de Mundo Novo e Japorã de criminosos, milicianos, jagunços. Esses proprietários são homens dignos, são homens trabalhadores, são os verdadeiros trabalhadores rurais, que levantam de madrugada, que sustentam a mesa do brasileiro e a mesa do mundo inteiro”, declarou Rodolfo.


O parlamentar lembrou também que dos cinco pratos de comida que são servidos no mundo, um deles é destinado pelo agronegócio brasileiro.
Rodolfo lembrou que no feriado de carnaval grupo de criminosos invadiram nove fazendas nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. “Fomos marcados por episódio muito triste. Movimento denominado Frente Nacional da Luta Campo e Cidade (FNL) invadiu nove fazendas e batizaram esses movimentos criminosos como ‘carnaval vermelho’. Quero expressar meu total repúdio a esses atos covardes e criminosos de invasão. São fazendas produtivas garantidas na constituição, pela lei do direito de propriedade”, reforçou Rodolfo.


O deputado pediu também que seja respeitada a segurança jurídica no campo. “Esses criminosos precisam ser severamente punidos. Quero defender o artigo que está na Constituição Federal que garante o direito a defesa da propriedade privada. Essa lei não é cartilha de MST. É cláusula pétria do estado democrático de direito”, finalizou.


Sem dar tréguas, Movimento dos Sem Terra (MST) invadiram mais três fazendas produtivas, dessa vez as vítimas foram do Estado da Bahia.
Movimento dos Sem-Terra ocupou áreas da Suzano, empresa produtora de celulose. Militantes destruíram áreas plantadas.


Um dos líderes das invasões, José Rainha, foi preso em São Paulo acusado de extorsão. A informação preliminar é de que ele teria cobrado R$2 milhões de fazendeiro para devolver terra invadida.


Segundo a Polícia Civil, José Rainha, junto com o coordenador nacional da FNL, Luciano de Lima, e Cláudio Ribeiro Passos, o “Cal”, lideram uma quadrilha que teria extorquido seis fazendeiros da região do Pontal do Paranapanema, no interior paulista.